sábado, 4 de julho de 2009

Psicodrama

Numa ruazinha pacata do centro de Ouro Preto,com ladeiras enormes, ladrinhada de inúmeros barzinhos e casas do tempo da colonização portuguesa, banhada pelas luzes pungentes das estrelas boêmias, pode-se observar cenas realmente dignas de histórias inenarráveis.
O que eu quero expor nesse texto não tem nada haver com essa ruazinha , só a pus aqui para que você caro leitor , pudesse ter a imagem de alguma coisa agradável antes que eu revelasse a real intenção dessa prosa.
Venho aqui falar-lhe sobre um beija-flor , uma roseira , o ursinho polar e um pouco de bossa nova.
Sabe essas coisas que derrepente não cabem em si e nem em ti?
Ok, vamos tentar uma outra abordagem ; talvez um pouco de psicodrama.
A realidade é que antigamente o homem se perguntava por que o céu é azul? Se o oceano tinha solo,e tantas e tantas outras questões; mas o amor , a procura pelo amor , essa sim é uma questão presente e sempre reinventada.
Além do qualquer, do doce e amargo, do sexo selvagem e do carinho expontâneo, o que é o amor?
Voltemos então meus caros para a ruazinha de Ouro Preto, que essa questão nao responderemos com psicodrama.
Supondo que o amor pudesse retroceder no tempo como o beija-flor retrocede no voo , se pudesse ter a essencia da roseira , a força do urso polar e o ritmo da bossa nova, então esse sim seria o maior bem jamais visto, inventado ou sentido.
Mas não era esse também o tema dessa união de palavras, agora nem me perguntem que também já não me lembro o que me veio quando propus expor essas letras num conjunto de palavras.
Então evoquemos mais uma vez a belíssima ruazinha de Outro Preto , só que agora com a sutil presença de um rapaz solitário , caminhante , pensativo , introspectivo , uma espécie rara de personalidade, e a beleza física incomum de um jovem brasileiro.
Não cabe psicodrama nessa ruazinha .
Imagine você caro amigo , uma moça que acompanhe esse jovem; não cabe a mim a continuação dessa prosa, dê você rumo a essa alma .
Afinal ..''Numa ruazinha pacata do centro de Ouro Preto,com ladeiras enormes, ladrinhada de inúmeros barzinhos e casas do tempo da colonização portuguesa, banhada pelas luzes pungentes das estrelas boêmias, pode-se observar cenas realmente dignas de histórias inenarráveis... ''

Um comentário:

  1. Continuar uma historia é facil, vendo ela de fora.
    mais vocÊ não consegue continuar como alguem que está dentro.

    ~
    Belas letras unidas magnificamente bem.
    ;D

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suspiraram