quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Um pouco de Educação, flores , pudim de limão e mãos.

Hoje não vou escrever em nenhum aspecto ou tipo de texto; digamos que essas são as junções de muitas palavras que ora configuraram uma narração , ora uma descrição , ora uma opnião , ora uma dissertação....
Já observaram as caras dos jovens nas portas dos grandes colégios de Fortaleza?
E as caras das crianças que circulam nas noites ao redor do terminal do Papicu ( na mesma cidade ) ?
Mãos que carregam livros e outras mãos que pedem , ambas num raio de menos de 500 metros ; eis a segregação social .
A sala de aula me fez refletir , sobre o mundo do ler e escrever. Ler é ver o mundo e escrever é criar o mundo. Alguém pode me dizer como as crianças do terminal, verão e criarão o seu mundo ?
Na mesma selva de concreto uma vez perdida pode-se observar essas mulheres que vendem flores, vermelhas , chamativas, belas.
E na mesma realidade, de vez em quando ,uma discrepância doce-azeda de um pudim de limão você pode provar.

E se pode aprender que no Sertão há um mar e que se há água no Sertão , por que não haverá esperança para educação? Talvez seja muito altruísmo de minha parte, deixa estar.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

"Coma Pescado , que pescado faz bem . "

(O título desse texto é apenas uma lembrança da campanha publicitária do Ministério da Pesca e Aquicultura brasileiro.)


Me peguei num grande dilema nesse dia 09.09.2009.
O que irei estar fazendo nos próximos 10 anos da minha vida?
Enquanto me organizo , deixo uma composição de Noel Rosa:

Conversa de Botequim - Noel Rosa

Seu garçom faça o favor
De me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada
Um pão bem quente com manteiga à beça
Um gardanapo
E um copo d'água bem gelada
Feche a porta da direita
Com muito cuidado
Que eu não estou disposto
A ficar exposto ao sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol
E se você ficar limpando a mesa
Não me levanto e não pago a despesa
Vá pedir ao seu patrão
Uma caneta, um tinteiro
Um envelope e um cartão
Seu garçom faça o favor
De me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada
Um pão bem quente com manteiga à beça
Um gardanapo
E um copo d'água bem gelada
Feche a porta da direita
Com muito cuidado
Que eu não estou disposto
A ficar exposto ao sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol
Não se esqueça de me dar palito
E um cigarro pra espantar mosquito
Vá dizer ao charuteiro
Que me empreste uma revista
Um cinzeiro e um isqueiro
Seu garçom faça o favor
De me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada
Um pão bem quente com manteiga à beça
Um gardanapo
E um copo d'água bem gelada
Feche a porta da direita
Com muito cuidado
Que eu não estou disposto
A ficar exposto ao sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol
Telefone ao menos uma vez
Para três quatro quatro três três três
E ordene ao seu Osório
Que me mande um guarda chuva
Aqui pro nosso escritório
Seu garçom faça o favor
De me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada
Um pão bem quente com manteiga à beça
Um gardanapo
E um copo d'água bem gelada
Feche a porta da direita
Com muito cuidado
Que eu não estou disposto
A ficar exposto ao sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol
Seu garçom me empresta algum dinheiro
Que eu deixei o meu com o bicheiro
Vá dizer ao seu gerente
Que pendure esta despesa
No cabide ali em frente
Seu garçom faça o favor
De me trazer depressa
Uma boa média que não seja requentada
Um pão bem quente com manteiga à beça
Um gardanapo
E um copo d'água bem gelada
Feche a porta da direita
Com muito cuidado
Que eu não estou disposto
A ficar exposto ao sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do futebol

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Ela estava casada quando nos conhecemos
Prestes a ser divorciar
E ela diz que a ajudei quando mais precisou
Nossas mães não apoiaram no início a nossa pequena loucura
Mas eu usei de extremo sentimento
E ela sempre mostrou-se forte
Bem cedo certo dia , esperamos o sol nascer
conversando sobre nós e qualquer outra particularidade nossa
Seu cabelo ainda está castanho
Ela vive querendo muda-lo
E o meu continua o mesmo
Ela tinha um emprego e cursava jornalismo e eu , bem eu estava nos psicodiagnosticando por tempo demais
Mas nunca gostei tanto assim então um dia o ficha caiu
E acabei parando em Serra Talhada
Onde acabei sendo empregado
E todo esse tempo que estava sozinho
O passado veio a tona
E eu acabei reencontrando muitas mulheres
Mas ela nunca fugiu da minha mente.
Então quando nos encontramos, eu perguntei
''Eu não te conheço de algum lugar?''
E ela ''Eu pensei que você nunca fosse dizer olá
Você me parece do tipo calado'''
E riu um riso de me tirar o fôlego
Ela me entregou um livro de poemas
de um poeta brasileiro
E aquelas palavras finalmente me mostraram algo sincero
Eu li aquelas páginas enquanto fugia o olhar
para encarar o rosto dela
E esperar alguma mudança por menor que fosse.
E ela , ela nunca piscava , apenas ficava vermelha, um vermelho tentador.
Agora eu estou sentado na cama
Imaginando se aquele olhar dela ainda acontece
O saldo de papai não é tão grande, então como posso fugir daqui de encontro a ela?
Nos separamos numa noite escura e fria,
Ambos concordando que era melhor.
Eu a ouvi falar sobre meus ombros
''Nos veremos algum dia pela avenida''
Então ela entrou no ônibus e algo dentro de mim morreu
E aquela dor se seguiu por um tempo insuportável
A única coisa que eu poderia fazer era voltar a vê-la
Encontrá-la de algum modo
A gente sempre sentiu as mesmas coisas
Só que de pontos de vista diferentes
As pessoas que conhecemos agora se tornaram distantes
A falta que ela faz...
Não sei o que essas pessoas fazem da sua vida
Mas eu , eu vou seguir estrada , preciso dela junto a mim.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Saudoso Velhinho

Sem tempo certo para acordar, a jovem abria os olhos lentamente, no quarto escuro recheado de livros ,ao som da bela música O barquinho na voz de Nara Leão, era de fato uma bela manhã.
Sem mais demoras o sorridente velhinho passava apressado pra cozinha , colocava uma dose de whisky no copo , voltava sorridente , aqueles sorrisos sinceros joviais, entrava no quarto e soltava um feliz ''Bom Dia''. Passava de novo pra cozinha, deixava o copo já então vazio , enquanto a jovem enchia o copo com um pouco de leite e abria qualquer livro que lhe agradasse no momento e lia algumas páginas , enquanto que o velhinho ía tomar banho .
Depois do banho tomado por ele era a vez dela tomar seu banho , espera então o mesmo relendo o livro deixado por ela na mesinha da cozinha.
Saíam os dois em direção ao Garça Restaurante , para tomar um café da manhã ou talvez apenas para passar no mercado central e depois ir ao restaurante tomar algo que contenha um nível etílico de qualquer coisa , que geralmente se resumia a cerveja.
As terças e quintas , demoravam mais a espera do amigo Diassis.
As tardes ela voltava sozinha para casa e estudava , e estudava.
E o velhinho dependendo do dia , ou teria a companhia do Diassis no CRI , ou teria a companhia de outro amigo querido .
As noites comemoradas sempre ao som de uma fluente e atraente Bossa Nova ou Sambinha; e sempre aquelas conversas tão tão alegres , inteligentes, sinceras, aquelas que surgem e deixam saudades, aquelas nas quais se escrevem editorias para jornais , desse tipo de conversa que se torna momento único.
De volta para casa , talvez assistir um filme madrugada afora até que pegassem no sono , ele na cama e ela sentada encostada na parede.
Apenas relembrando alguns momentos ; caro leitor , não leve a mal , não estou disposta a receber críticas literárias sobre essas revelações, faça-me o favor de ler , comentar se quiser, não estou disposta a ficar exposta de graça , se exponho é porque é público e notária a falta desse velhinho querido .



Atitude Verde!


http://www.greenpeace.org/brasil/greenpeace-brasil-clima/noticias/ativistas-ocupam-quatro-usinas

É preciso tomar uma atitude e já.

sábado, 4 de julho de 2009

Psicodrama

Numa ruazinha pacata do centro de Ouro Preto,com ladeiras enormes, ladrinhada de inúmeros barzinhos e casas do tempo da colonização portuguesa, banhada pelas luzes pungentes das estrelas boêmias, pode-se observar cenas realmente dignas de histórias inenarráveis.
O que eu quero expor nesse texto não tem nada haver com essa ruazinha , só a pus aqui para que você caro leitor , pudesse ter a imagem de alguma coisa agradável antes que eu revelasse a real intenção dessa prosa.
Venho aqui falar-lhe sobre um beija-flor , uma roseira , o ursinho polar e um pouco de bossa nova.
Sabe essas coisas que derrepente não cabem em si e nem em ti?
Ok, vamos tentar uma outra abordagem ; talvez um pouco de psicodrama.
A realidade é que antigamente o homem se perguntava por que o céu é azul? Se o oceano tinha solo,e tantas e tantas outras questões; mas o amor , a procura pelo amor , essa sim é uma questão presente e sempre reinventada.
Além do qualquer, do doce e amargo, do sexo selvagem e do carinho expontâneo, o que é o amor?
Voltemos então meus caros para a ruazinha de Ouro Preto, que essa questão nao responderemos com psicodrama.
Supondo que o amor pudesse retroceder no tempo como o beija-flor retrocede no voo , se pudesse ter a essencia da roseira , a força do urso polar e o ritmo da bossa nova, então esse sim seria o maior bem jamais visto, inventado ou sentido.
Mas não era esse também o tema dessa união de palavras, agora nem me perguntem que também já não me lembro o que me veio quando propus expor essas letras num conjunto de palavras.
Então evoquemos mais uma vez a belíssima ruazinha de Outro Preto , só que agora com a sutil presença de um rapaz solitário , caminhante , pensativo , introspectivo , uma espécie rara de personalidade, e a beleza física incomum de um jovem brasileiro.
Não cabe psicodrama nessa ruazinha .
Imagine você caro amigo , uma moça que acompanhe esse jovem; não cabe a mim a continuação dessa prosa, dê você rumo a essa alma .
Afinal ..''Numa ruazinha pacata do centro de Ouro Preto,com ladeiras enormes, ladrinhada de inúmeros barzinhos e casas do tempo da colonização portuguesa, banhada pelas luzes pungentes das estrelas boêmias, pode-se observar cenas realmente dignas de histórias inenarráveis... ''

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Felizmente Independente


Para alguém de Curitiba . . . ou de semelhante pensamento . 

Nordeste Independente 
composição : Bráulio Tavares/Ivanildo Vilanova

Já que existe no sul esse conceito
Que o nordeste é ruim, seco e ingrato
Já que existe a separação de fato
É preciso torná-la de direito
Quando um dia qualquer isso for feito
Todos dois vão lucrar imensamente
Começando uma vida diferente
De que a gente até hoje tem vivido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente

Dividindo a partir de Salvador
O nordeste seria outro país
Vigoroso, leal, rico e feliz
Sem dever a ninguém no exterior
Jangadeiro seria o senador
O cassaco de roça era o suplente
Cantador de viola o presidente
O vaqueiro era o líder do partido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente

Em Recife o distrito industrial
O idioma ia ser nordestinense
A bandeira de renda cearense
“Asa Branca” era o hino nacional
O folheto era o símbolo oficial
A moeda, o tostão de antigamente
Conselheiro seria o inconfidente
Lampião, o herói inesquecido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente

O Brasil ia ter de importar
Do nordeste algodão, cana, caju
Carnaúba, laranja, babaçu
Abacaxi e o sal de cozinhar

O arroz, o agave do lugar
O petróleo, a cebola, o aguardente
O nordeste é auto-suficiente
O seu lucro seria garantido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente

Se isso aí se tornar realidade
E alguém do Brasil nos visitar
Nesse nosso país vai encontrar
Confiança, respeito e amizade
Tem o pão repartido na metade,
Temos prato na mesa, a cama quente
Brasileiro será irmão da gente
Vai pra lá que será bem recebido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente

Eu não quero, com isso, que vocês
Imaginem que eu tento ser grosseiro
Pois se lembrem que o povo brasileiro
É amigo do povo português
Se um dia a separação se fez
Todos os dois se respeitam no presente
Se isso aí já deu certo antigamente
Nesse exemplo concreto e conhecido
Imagina o Brasil ser dividido
E o nordeste ficar independente

Povo do meu Brasil
Políticos brasileiros
Não pensem que vocês nos enganam
Porque nosso povo não é besta 

domingo, 24 de maio de 2009

Qual sua estratégia de amor ?

Abaixo segue a minha estratégia de amor:

Primeiramente extirpar as fronteiras, sejam elas físicas, culturais,políticas, econômicas,temporais,raciais,religiosas... tornando-se universal. O amor não deve ser restrito a uma determinada situação, localidade, cultura, partido, moeda, tempo, raça, religião; deve ser universal.
Após essa quebra, extipar a alienação a qual somos submetidos todos os dias, seja pela grande mídia,seja pela publicidade, seja pelas transnacionais, no processo globalizante.
Começa então, enfim, a grande caminhada; amar a se e a todos sem restrições , e talvez todos já tenhamos ouvido falar nessa estratégia milenar daquele jovem Jesus; mas eu não estou aqui para fazer apologia de religião A ou B. Tudo isso traz uma paz, uma leveza.Seria mais belo se as pessoas pudessem enchergar que o que mata, o que deprime, o que suicida, são esses isolamentos, esses olhares tortos. 
Ensinar a amar, distribuindo carinho, gentileza, compreensão, atenção. 
E perceber que há vários tipos de amor.
Querer mais do natural e menos do artificial. 
Entender que o José do Sertão é o mesmo homem que o Bill da Microsoft, e tratá-los da mesma maneira, com o mesmo sorriso, com o mesmo afago. Por que não?
Não cruzar os braços para atitudes injustas, crueis, egoístas,mesquinhas.
Se ater aos olhos, a observar.
Manter o espírito receptivo, a porta sempre aberta.
E depois de tudo isso,  entender que  nunca faltará algo novo a aprender, e que o amor é o eterno aprendizado, o qual não podemos definir o fim da trajetória, podemos dizer apenas o começo e ter certeza que é uma linha infinita que segue com ou sem você. 
Por isso minha estratégia de amor é seguir essa linha infinita de forma sincera, para mim é inevitável que acabe assim . 
Qual sua estratégia de amor?

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Do Inexistencial

Ensaiei muitas vezes essa fala.Tantas que esqueci do seu propósito inicial, tantas que hoje não é mais uma fala e sim uma parte do que chamo ser.
Passam por mim flores, pássaros, nuvens,corsas, carros, e seus motoristas nervosos,todos com seus cheiros, sonhos, cores, libertinagens,estresses, pequenas pretensões e devaneios de meros fantasmas.
No espelho a minha frente a imagem não reflete.Pergunto-me se sempre estou na posição focal.Mas não importa pra onde eu siga, persegue-me esse foco.
Quando o ser humano fica a reclamar da vida, como é de costume, o que exatamente ele quer dizer? O que é mesmo que eles chamam frustrações?
Bem mais e melhor do que eu, eles podem ver sua imagem refletir.Eles podem passear de mãos dadas, e dizer-se feliz.
Cor de sangue, eu vejo muito, vermelho vibrante na areia. E choros,dor,brigas,tiros, essa ininterrupta massificação do ódio. O que eles pensam? Será que ao menos pensam?
Sento-me aqui não como um Deus , mas como um eterno observador.
Não preciso me encontrar, não preciso de buscas, não preciso do amor, da natureza, ou mesmo de você .Jogo charme pra quem passa e não vê ,escrevo em papel que não toco, frases com um quê de fé.
Parem o metro que eu quero subir.Quero namorar a vida! Sentir o ar fresco, sentir a dor do parto, dizer ''oi'' e obter uma resposta.Ah! Toda essa observação ja está me cansar.Niguém vê? Preciso me perder entre sorrisos, e me encontrar na solidão.E de barzinho em barzinho, flutuar um pouco mais.Escrever, tocar o papel, que você conseguir ler.
Quero esse fascínio, essa utopia tão necessária, que só quem sabe é quem vive; sabe mas finge não ver, finge não sentir.
Ah! O ser humano e suas frustrações,fichinhas pra real frustração, essa do inexistencial que carrego no peito, na alma que vibra por um sopro de vida.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Suspiro inicial.

       É esquisito o ser humano. Talvez se leve ainda várias gerações para entendermos o sentido de ser humano. 
       O homem fala pouco quando devia falar muito e fala demais quando não devia dizer nada.Faz coisas das quais se arrepende sem motivo, e se arrepende do que não devia.Hora é todo sentimentos, minutos depois um todo vazio.
       Quem foi que disse que é errado ser da turma do abraço?
       Quem somos nós para julgarmos a vida alheia?
Logo nós, que fazemos parte desse grupo de seres cheios de qualidades, mas também de imensos defeitos, sempre queremos dar uma de politicamente corretos.   
       Chegasse a um momento em que deparamos com descobertas ,a felicidade é uma utopia, a realidade é o melhor que podemos ter. 
       Um dos meus questionamentos diários é : por que escolhi ser humana? 
Antes ser o vento, ser livre; pois liberdade mesmo só existe nos meus sonhos, nesses 1/3 de horas de ausência do mundo real. 
       Agora sou um poço profundo vazio, antes era um lago cheio de sentimentos. 
       Tenho medo de me magoar, mas antes isso do que ser Jimmy Bolha. 
       Qualquer dia desses pego minha mochila e sumo daqui, vou até onde der o dinheiro mensal do trabalho suado de proletária e a adrenalina, daí indiante sigo a pé , pego carona em carro de boi, em caminhão , ou mesmo com um grupo de retirante, percorro esse Brasil lindo de uma ponta a outra e volto pra minha terra natal, pra essa terrinha da luz, até lá sigo a mesma rotina de sempre, essa de soltar suspiros por corredores afora...